Foi pra quem?

Já vivenciei várias situações. Algumas engraçadas, outras seriam cómicas se não fossem trágicas. E aquelas que simplesmente acontecem e depois vira mais uma história , daquelas de dar risada.

Já vi minha parceira esbarrar e pedir desculpas ao pacote de fraudas no supermercado, cumprimentar um poste e conversar altos papos com manequim pensando que é gente!

Esses dias no trabalho, estávamos voltando do almoço e  como circula muitas pessoas, tanto do dia-a-dia ou de fora, tem gente que da oi, bom dia, e por aí vai...
As vezes ela acha que é pra si, mas é pra outra pessoa ao lado. Outras, não reconhece a voz ou é alguém diferente. Afinal, as vezes a voz engana, confunde e nem sempre é molesa associar a pessoa a voz. Haja memória pra saber a voz de todo mundo! Ainda mais se o contato não é frequente.
Ou então, não percebe porque está no mundo da lua ou concentrada no caminho. Sim. As vezes é preciso lembrar de detalhes do trajeto que pode ser um referencial, mas para os enchergantes é um obstáculo desconhecido. Enfim. Tema para outro post...

Voltando pra história...
Em um corredor, passando por um homem que estava andando na direção oposta. Ele, super animado diz:
- Oi. Boa tarde! Tudo bem?
Ela, sem pensar e bem animada, já provavelmente se preparando para descobrir quem é e quem sabe um papo e um café na máquina ao lado, responde.:
- Oi! Tud...
Ele continuou falando e andando. Foi então que ela percebeu que o cumprimento era para a pessoa no outro lado da linha...
E depois? Voltou à sala rindo e com mais uma história na bagagem.
E eu? Só observo, já que bengala não fala né.

Até a próxima cutucada!

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